Recentemente, o apresentador e ex-comediante Joe Rogan, que se declara agnóstico, expressou ceticismo em relação à teoria do Big Bang e afirmou que a ressurreição de Cristo é mais realista do que a ideia de que o universo se criou sozinho.
Em um episódio de seu podcast “The Joe Rogan Experience”, o apresentador conversou com o Cody Tucker, também podcaster, onde refletiu sobre fé e ciência.
“É engraçado, porque as pessoas podem ficar incrédulas com a ressurreição de Jesus Cristo, mas, ainda assim, estão convencidas de que o universo inteiro era menor que a cabeça de um alfinete e que, sem nenhuma razão que alguém tenha me explicado adequadamente, instantaneamente se tornou tudo?”, questionou Joe, observando que acha a teoria do Big Bang difícil de acreditar.
Ele também refletiu se os humanos, que nascem e morrem, poderiam impor “limitações biológicas” ao universo e à compreensão da existência.
Cody sugeriu que o universo precisava de uma força externa para colocá-lo em movimento. Nesse momento, Joe citou o falecido etnobotânico Terence McKenna, que observou que “até mesmo a teoria do Big Bang e a visão de mundo materialista exigem um ato de fé”.
“Vou ficar com Jesus nessa. Jesus faz mais sentido”, declarou Joe.
Falando sobre Jesus
Cada vez mais, Joe tem abordado assuntos como religião, fé e refletido sobre Jesus com seus convidados.
Em 2024, Joe entrevistou o jogador Aaron Rodgers, astro da NFL, e falaram sobre o papel que o cristianismo desempenha em uma sociedade “cada vez mais caótica” e a necessidade que as pessoas têm de se voltar para Jesus.
“Acho que, com o passar do tempo, as pessoas vão entender a necessidade de ter algum tipo de estrutura divina para as coisas, algum tipo de crença na santidade do amor e da verdade, e muito disso vem de uma religião”, disse Joe.
E continuou: “A bússola moral de muitas pessoas e as diretrizes que elas usaram e seguem para viver uma vida justa e íntegra vêm da religião. E, infelizmente, muitas pessoas muito inteligentes descartam todos os aspectos positivos da religião porque acham que as histórias são meros contos de fadas”.
Em determinado momento, Joe citou a experiência de Moisés quando recebeu os Dez Mandamentos:
“Pode ser que cheguemos a um certo ponto em que nos tornamos tão incontroláveis e caóticos, que algo precise descer e nos dê uma diretriz. Foi isso que Moisés experimentou quando voltou com os Dez Mandamentos. As pessoas pensaram: ‘Há um guia. Há um caminho a seguir e há um poder maior que controla tudo isso e mantém tudo unido, e há leis a serem seguidas que tornarão a vida muito melhor para todos os humanos e toda a vida na Terra'”.
Ressurreição de Cristo
Em janeiro deste ano, Mel Gibson e Joe falaram sobre a veracidade da ressurreição de Cristo. Gibson disse que considera os Evangelhos como “história verídica”, que narra relatos históricos extrabíblicos que confirmam a existência de Jesus.
Ele também destacou que todos os apóstolos que espalharam a mensagem do cristianismo estavam dispostos a sacrificar suas vidas pelo Evangelho.
“Cada um desses caras morreu para não negar sua fé, ninguém morre por uma mentira”, afirmou ele.
Apesar das evidências, Gibson explicou que a ressurreição de Jesus continua sendo a parte mais desafiadora da história para muitos aceitarem, pois “requer muita fé”.
“Quem ressuscita três dias depois de ser assassinado em público? Buda não fez isso”, declarou Gibson.