James Parker teve uma infância muito difícil. Logo ao nascer, ele foi abandonado por seus pais biológicos.
Mais tarde, ele foi abusado sexualmente por vários homens, que eram amigos de sua família adotiva.
Aos 14 anos, James começou a ter atração por pessoas do mesmo sexo. Sem saber o que fazer, ele ligou para uma organização LGBT para se aconselhar.
“Um homem me disse: ‘Sim, acho que você é gay’. Ele disse que esta era a minha única opção e que precisava aceitar isso, e só então eu encontraria felicidade”, contou Parker, em vídeo da missão “True Love is” no YouTube.
“Eu estava perdido”
O adolescente seguiu o conselho da organização e seguiu seus sentimentos homossexuais. Nesta época, sentindo falta do amor paterno, ele buscou preencher o vazio de sua alma com pecados sexuais.
“Tentei preencher isso com pornografia e masturbação. Eu estava perdido no mundo das fantasias sexuais”, comentou James.
Com 17 anos de idade, ele revelou sua identidade gay à família adotiva e aos seus amigos, que lhe apoiaram em seu estilo de vida.
Um ano depois, o jovem se mudou para Londres para cursar a universidade. Lá, ele encontrou uma comunidade LGBT e se tornou ativista da ideologia homossexual. “Eu acreditei que era uma mulher heterossexual presa num corpo masculino”, lembrou.
Mais tarde, ele começou um relacionamento de longo prazo com um homem, acreditando que seria feliz em um namoro estável. Porém, o jovem também manteve relacionamentos com mais de 200 outros parceiros.
Buscando a Deus
Até que James teve contato com colegas cristãos na faculdade e ficou admirado com suas vidas de integridade e devoção a Deus. Ele desejou também ter um relacionamento com Jesus.
“Tomei a decisão de colocar Deus no comando da minha vida. Cheguei à difícil conclusão de que precisava romper meu relacionamento”, lembrou ele.
“Eu sabia que também precisava perdoar aqueles que me machucaram e abusaram, incluindo meus pais biológicos, para me libertar da dor e da miséria que eles causaram”.
O jovem terminou seu relacionamento e passou a lutar contra seus desejos homossexuais. Com a ajuda de um discipulador, ele entendeu que estava buscando em homens o amor e a conexão emocional que não teve com o pai biológico.
Além disso, James ainda precisava tratar o trauma do abuso na infância. “Os abusadores me despiram da minha dignidade e me deixaram em depravação”, explicou ele.
Com a ajuda de Deus, o ex-gay foi curado de suas feridas emocionais e liberto da automutilação e pensamentos suicidas que enfrentava.
Liberando perdão
James também liberou perdão aos homens que lhe abusaram e aos seus pais biológicos que o abandonaram. “O perdão se tornou primordial na minha jornada”, observou.
“Meu vício em pornografia, o desejo por fantasias sexuais e minha ansiedade começaram a diminuir. Meu andar se tornou muito mais masculino e comecei a reparar nas mulheres”, contou.
Mais tarde, James se casou e teve filhos. “Uma alegria indescritível que falaram que eu não iria ter”, destacou ele.
“Jesus Cristo tomou na cruz minha vitimização. Agora, vejo que não sou apenas uma vítima e um sobrevivente do meu passado”, testemunhou.
Hoje, James mora na Austrália e atua como conselheiro cristão de pessoas que lutam contra a homossexualidade.
